Por traz do preto e branco, um negro faz a sua prece.
Você quer, nada acontece, afunda o joelho no chão.
No final do corredor, esfola os dedos na grade.
Você diz que é errado, mas você queima as provas.
Obrigado Pai, fui obrigado de novo.
Pelo pensamento, pelo sofrimento.
Eu queria ser assim, continuo sendo assim.
Porque é assim que tem que ser.
Como é que você vai entender?
Nadirização.
Como é que você vai entender?
Nadirização.
Vamos apagar a borda, vamos encher de terra.
Eu posso te mostrar, um jeito diferente.
De como ser brutal, lançando uma semente.
Você diz que é normal, mas você queima as provas.
O que você não sabe, é o que você não vê.
Porque o que você não sente, ninguém mostra pra você.
É claro que eu te mostro, um jeito diferente.
De como ser brutal, sem ranger os dentes.
Como é que você vai entender?
Nadirização.
Como é que você vai entender?
Nadirização.